Narrativa

Capítulo 17 Uma Festa de Debutante Onde Nada É o Que Parece" Em uma manhã ensolarada, Laura esperou Pedro no pátio da escola, com o coração palpitando forte. O som dos pássaros cantando e o burburinho dos alunos criavam uma atmosfera de expectativa. Quando Pedro se aproximou, com seu sorriso charmoso e olhar cativante, Laura respirou fundo e tomou coragem. "Pedro, preciso falar com você sobre a minha festa de debutante", começou ela, com a voz um pouco trêmula. Pedro arqu

Capítulo 17  A Fragilidade de um Momento O sol da manhã brilhava forte, dissipando as últimas nuvens da tempestade da noite anterior. Laura caminhava em direção à escola, sentindo o corpo cansado, mas o coração levemente mais tranquilo. A noite cuidando de Gui a aproximou ainda mais dele, e a promessa de ajudá-lo a cuidar da casa a enchia de esperança. Ao se aproximar da entrada da escola, avistou Pedro, encostado em uma das pilastras, com um sorriso no rosto. Laura sentiu o

Capítulo 17 As sombras caminhantes "E os Sombra-Caminhantes? Minha avó me contou sobre eles, sobre sua transformação, sobre sua ligação eterna à cidade submersa. Ela me ensinou a respeitá-los, a reconhecer a dor que eles carregam, mas também a evitar sua fúria." Ronan, ouvindo atentamente, perguntou: "Então, você não descobriu essa história por acaso? Você sempre soube?" "Sim, Ronan," Elara respondeu, "sempre soube. É uma herança, uma responsabilidade. Minha famí

Capítulo 16 Depoimento do segurança Antônio O detetive Pedro encarou o segurança, Senhor Antônio, um homem imponente de olhar penetrante e postura ereta, mesmo sentado na poltrona de couro da biblioteca. A atmosfera era carregada, a sombra da tragédia pairando sobre a mansão. — Seu Antônio, agradeço sua presença. Seu depoimento é crucial para a investigação da morte do Sr. Vicente. Comece descrevendo seu dia de trabalho, no dia do assassinato, com o máximo de detalhes poss

Capítulo 9 Dormi chef e acordei com cheiro de queimado Lia acordou no quarto dia com a sensação de que algo estranho estava acontecendo. Não era o barulho do despertador-grilo, nem a luz matinal tímida. Era um cheiro… um cheiro de queimado? "Ai, Jesus!", ela gritou, pulando da cama. Correu para a cozinha e encontrou a cena: a única panela que usava para ferver água estava chamuscada, com restos de um líquido preto e fumegante. – Meu Deus, o que foi que eu fiz? – Ela exc

Capítulo 16 "Brigadeiro e Confidências: Uma Noite Entre Amigas" Naquela noite, após o desfile de vestidos, as amigas se reuniram no quarto de Laura, comendo brigadeiro de colher e compartilhando confidências. O aroma doce do chocolate se misturava ao perfume suave das flores que enfeitavam o quarto. "Sabe, meninas", começou Laura, com um suspiro, "às vezes, me sinto tão confusa em relação ao Pedro. Ele é tão charmoso e atencioso comigo, mas ao mesmo tempo, não consigo confi

Capítulo 16  A Confissão de Ana: Um Amor em Jogo : Naquela noite, Laura não conseguiu dormir. As palavras de Pedro ecoavam em sua mente, misturadas com a imagem do sorriso forçado de Ana e a preocupação no rosto de Gui. O cheiro suave do perfume de Pedro parecia impregnado em seu travesseiro, torturando-a com lembranças da proximidade deles no corredor da escola. Na manhã seguinte, Laura acordou com uma sensação de vazio no peito. O céu estava cinzento e a brisa fria que ent

Capítulo 16 Os habitantes da cidade submersa Elara descreveu os habitantes da cidade antes da tragédia como pessoas de beleza singular, com traços delicados e olhos brilhantes, reflexo de uma vida vibrante e próspera. "Eles eram altos e esguios, Ronan, com cabelos longos e fluidos, muitas vezes adornados com conchas e pedras preciosas. Suas roupas eram leves e elegantes, tecidas com fios de seda e decoradas com intrincados bordados. Eles possuíam uma aura de serenidad

Capítulo 15 Analisando o depoimento da faxineira Maria Na delegacia, sob a luz fluorescente, os detetives Silva e Pedro se reuniram para analisar o depoimento de Maria. O ar estava carregado de expectativa, cada detalhe sendo minuciosamente examinado. — Silva, o que você captou de diferente nesse depoimento? — indagou Pedro, com a voz ponderada. — A menção de Ricardo novamente, falando ao telefone e nervoso. Parece ser um padrão recorrente. Mas o que me chamou a atenção foi

Capítulo 8 Cabelo em greve O segundo dia começou com uma emergência capilar. Lia acordou com o cabelo em um estado deplorável – resultado de uma noite mal dormida em seu colchão precário e da umidade do apartamento. Seu cabelo, normalmente liso, estava um ninho de nós impossível de desembaraçar. — Socorro! — Lia gritou, olhando para seu reflexo no espelho. — Meu cabelo está em greve! Clara, que havia chegado para mais um dia de trabalho em conjunto, caiu na gargalhada a

Capítulo 15 O ateliê da Laura : A Noite do Desfile Na semana seguinte, a casa de Laura se transformou em um verdadeiro ateliê de moda. Tecidos coloridos, manequins e revistas de moda se espalhavam por todos os cantos. As quatro amigas estavam eufóricas, prontas para o tão esperado desfile de vestidos. "Meninas, preparem-se para o show!", anunciou Beatriz, com um sorriso travesso. "Eu vou ser a primeira a desfilar!" Beatriz surgiu deslumbrante, vestindo um modelo clássico,

Capítulo 15 "O Ciúme É Uma Mancha Que Não Sai": A Tarde em Que Laura Se Perdeu em Seus Sentimentos O sinal tocou, um estrondo que ecoou pelo corredor, libertando os alunos para a tão esperada pausa. Laura fechou o livro de história com um baque, o som abafado pela agitação da sala. A imagem de Pedro e a tal garota, Ana, grudada em seu braço, pairava em sua mente como uma mancha de tinta persistente. Um ciúme amargo, que ela se recusava a admitir, borbulhava em seu estômago.

Capítulo 15 Descobrindo por que Elara sabe sobre o dom de Ronan       Elara sorriu levemente, um brilho misterioso em seus olhos.  "Ronan, os segredos da Cidade Submersa são muitos e profundos.  Minha família não apenas guarda a história da cidade, mas também os segredos de muitos outros, incluindo os de aqueles que possuem dons incomuns, como o seu."   "A lenda dos que 'ouvem as pedras' é antiga, Ronan.  É uma lenda que atravessa gerações, passada de boca em boca, junto com

Capítulo 14 Depoimento da faxineira Maria A biblioteca, normalmente silenciosa e imponente, agora abrigava uma atmosfera tensa. Maria, a faxineira, uma mulher pequena e de fala rápida, sentava-se na poltrona de couro, os dedos nervosamente entrelaçados. O detetive Pedro, observando-a com atenção, iniciou o interrogatório. — Maria, agradeço sua presença. Seu depoimento é importante para a investigação da morte do Sr. Vicente. Conte-me tudo sobre seu dia de trabalho, no dia

Capítulo 7 Mas uma invasão, o que será?   A noite caiu, e com ela, a fome.  Lia decidiu preparar um jantar simples: macarrão instantâneo.  Fácil, rápido e… potencialmente desastroso.   Enquanto esperava a água ferver, Lia resolveu organizar suas poucas roupas.  Ela abriu seu armário improvisado, uma pilha de caixas de papelão, e começou a dobrar suas peças de roupa.  De repente, algo se mexeu dentro de uma das caixas.   — Não acredito! — Lia gritou, pulando para trás. —  Mais

Capítulo 13 Analisando o depoimento do mordomo Os detetives Silva e Pedro trocaram olhares significativos assim que Alfredo deixou a biblioteca. O silêncio preencheu o espaço, interrompido apenas pelo tique-taque do relógio de parede. — O que achou, Silva? — perguntou Pedro, quebrando o silêncio. — Alfredo é um homem de hábitos, meticuloso. Cada detalhe, cada palavra, tudo parece ensaiado. Mas notei um leve tremor em sua voz quando mencionou Ricardo. Pedro assentiu, concor

Capítulo 6 Esquilos gosta de café? O segundo dia amanheceu com uma trégua. O teto estava seco, o gás estava funcionando, e a água quente também. Lia acordou com um sorriso, sentindo-se otimista. “Hoje será um dia tranquilo”, pensou ela. Engano seu. Sua primeira missão do dia era lavar a louça. A panela usada para coletar a água da “cachoeira” do dia anterior ainda estava cheia de água suja e alguns detritos misteriosos. — Vamos lá, guerreiros da louça! — Lia anuncio

Capítulo 12 Depoimento do mordomo A tarde já escurecia quando o mordomo, Alfredo, um homem elegante e de fala impecável, entrou na biblioteca. Ele se moveu com a mesma precisão e discrição que demonstrava em seu trabalho. O detetive Pedro, observando-o atentamente, sentiu que este depoimento poderia ser crucial. — Alfredo, agradeço sua presença. Seu depoimento é vital para a investigação da morte do Sr. Vicente. Vamos começar pelo seu dia de trabalho, no dia do assassina

Capítulo 5 Meu teto está chorando A tarde chegou, trazendo consigo a promessa de um pôr do sol lindo, visível pela janela do minúsculo apartamento de Lia. Mas a beleza do cenário foi rapidamente ofuscada por um novo problema: um vazamento no teto. Uma fina gotícula de água começou a cair, logo seguida por outra, e outra, até que um verdadeiro fio d'água começou a escorrer, formando uma pequena cachoeira que ameaçava inundar o seu já apertado espaço. — Não acredito! — L

Capítulo 12 O sol se punha, tingindo o céu de tons alaranjados e róseos, enquanto Laura, Beatriz, Alice e Sofia caminhavam juntas para casa. O asfalto quente ainda irradiava o calor do dia, e o ar carregava o aroma adocicado das flores dos jardins vizinhos. Laura suspirou, aliviada. "Ainda não acredito que a diretora realmente nos ouviu. Achei que seríamos ignoradas de novo." Beatriz sorriu, apertando o passo. "Eu também! Mas acho que as provas que reunimos fizeram a difere