Ronan e os segredos escondidos através das pedras
- Magvania P. Nunes
- 5 de out.
- 2 min de leitura

As sombras caminhantes
"E os Sombra-Caminhantes? Minha avó me contou sobre eles, sobre sua transformação, sobre sua ligação eterna à cidade submersa. Ela me ensinou a respeitá-los, a reconhecer a dor que eles carregam, mas também a evitar sua fúria."
Ronan, ouvindo atentamente, perguntou: "Então, você não descobriu essa história por acaso? Você sempre soube?"
"Sim, Ronan," Elara respondeu, "sempre soube. É uma herança, uma responsabilidade. Minha família é a guardiã dessa história, e agora, eu também o sou. É meu dever proteger os segredos da Cidade Submersa e garantir que a lição aprendida não seja esquecida."
Após uma jornada longa e tortuosa pelo labirinto subaquático, guiados pelos sussurros das pedras, Ronan e Elara chegaram a uma câmara imensa e circular. A luz fraca que emanava dos cogumelos bioluminescentes mal conseguia iluminar a vastidão do espaço, criando uma atmosfera de mistério e reverência. No centro da câmara, repousava um enorme cristal , pulsando com uma luz intensa e vibrante, irradiando uma energia poderosa e quase palpável. O cristal parecia ser o coração da Cidade Submersa, o núcleo de sua energia antiga e misteriosa. Ao redor do cristal, as paredes da câmara eram adornadas com intrincados entalhes e símbolos antigos, que pareciam vibrar com a mesma energia do cristal. A água da câmara era excepcionalmente clara, permitindo uma visão nítida de cada detalhe da câmara e do cristal central.
Ronan, maravilhado com a beleza e o poder do lugar, exclamou: "Elara, olha! Este lugar... é incrível! É o coração da cidade!"
Elara, igualmente impressionada, respondeu: "Sim, Ronan. Este é o coração de Lys. O cristal central é a fonte da energia desta cidade, o núcleo de seu poder."
As pedras, em suas vozes sussurrantes, acrescentaram:
Pedras: "O coração de Lys... a fonte de poder... a memória da cidade..."
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