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O mundo de Laura: Descobertas da adolescência e o primeiro amor

  • Foto do escritor: Magvania P. Nunes
    Magvania P. Nunes
  • 1 de out.
  • 3 min de leitura

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 A Confissão de Ana: Um Amor em Jogo




: Naquela noite, Laura não conseguiu dormir. As palavras de Pedro ecoavam em sua mente, misturadas com a imagem do sorriso forçado de Ana e a preocupação no rosto de Gui. O cheiro suave do perfume de Pedro parecia impregnado em seu travesseiro, torturando-a com lembranças da proximidade deles no corredor da escola.

Na manhã seguinte, Laura acordou com uma sensação de vazio no peito. O céu estava cinzento e a brisa fria que entrava pela janela não ajudava a melhorar seu humor. Ela se arrastou para a cozinha, onde sua mãe preparava o café da manhã.

"Bom dia, querida", disse sua mãe, com um sorriso caloroso. "Dormiu bem?"

Laura forçou um sorriso. "Mais ou menos", respondeu, sentando-se à mesa.

Sua mãe a observou com atenção. "Aconteceu alguma coisa?", perguntou, com a voz suave.

Laura hesitou por um momento, mas decidiu se abrir com a mãe. "É que... estou confusa", começou, com a voz embargada. "Tem o Pedro, que é meu amigo, mas... às vezes acho que ele quer ser mais do que isso. E tem o Gui, que está doente e precisa de mim. Não sei o que fazer."

Sua mãe se aproximou e segurou sua mão. "Laura, meu amor, a vida é cheia de escolhas difíceis. O importante é seguir o seu coração e fazer o que te faz feliz. Não se preocupe em agradar os outros. Apenas seja honesta consigo mesma."

As palavras de sua mãe a confortaram, mas não resolveram sua confusão. Ela precisava conversar com Pedro e Gui, entender o que eles sentiam e o que esperavam dela.

Na escola, Laura procurou por Pedro, mas não o encontrou. Ana estava sozinha no corredor, com uma expressão sombria no rosto. Laura hesitou por um momento, mas decidiu se aproximar.

"Oi, Ana", disse Laura, com a voz hesitante. "Tudo bem?"

Ana a encarou com frieza. "O que você quer?", perguntou, com um tom de voz hostil.

Laura respirou fundo. "Eu só queria me desculpar pelo que aconteceu ontem. Não queria atrapalhar você e o Pedro."

Ana riu sarcasticamente. "Você acha que eu acredito nisso? Você estava morrendo de ciúmes. Não precisa fingir."

Laura sentiu o rosto corar. "Talvez... um pouco", admitiu, com a voz baixa. "Mas não foi por mal. Eu só... me importo com o Pedro."

Ana se aproximou e a encarou nos olhos. "Pois saiba que o Pedro e eu estamos juntos. E eu não vou deixar você estragar isso."

Laura sentiu um aperto no peito. "Juntos? Vocês estão namorando?", perguntou, com a voz trêmula.

Ana sorriu vitoriosamente. "Ainda não, mas vamos ficar. E você não vai impedir."

Laura se afastou, sentindo as lágrimas ameaçarem cair. Ela não sabia o que fazer. Ana parecia determinada a conquistá-lo, e ela não tinha certeza se estava pronta para lutar por Pedro.

Naquela tarde, Laura foi visitar Gui novamente. Ele estava um pouco melhor, mas ainda fraco e abatido. Ao vê-la, seus olhos brilharam com alegria.

"Que bom que você veio!", disse ele, com a voz rouca. "Estava com saudades."

Laura se sentou ao lado dele na cama e segurou sua mão. "Eu também estava com saudades", respondeu, com sinceridade.

Eles conversaram por um tempo sobre seus filmes e livros favoritos, tentando esquecer os problemas e as incertezas. Laura sentiu um carinho enorme por Gui, uma amizade profunda e verdadeira que a confortava e a fazia se sentir segura.


Naquele momento, Laura percebeu que não precisava escolher entre Pedro e Gui. Eles eram diferentes, mas ambos importantes em sua vida. Ela só precisava ser honesta consigo mesma e com seus sentimentos, e deixar que o tempo resolvesse o resto.

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