Conto

Capítulo 15 Descobrindo por que Elara sabe sobre o dom de Ronan       Elara sorriu levemente, um brilho misterioso em seus olhos.  "Ronan, os segredos da Cidade Submersa são muitos e profundos.  Minha família não apenas guarda a história da cidade, mas também os segredos de muitos outros, incluindo os de aqueles que possuem dons incomuns, como o seu."   "A lenda dos que 'ouvem as pedras' é antiga, Ronan.  É uma lenda que atravessa gerações, passada de boca em boca, junto com

Capítulo 14 Depoimento da faxineira Maria A biblioteca, normalmente silenciosa e imponente, agora abrigava uma atmosfera tensa. Maria, a faxineira, uma mulher pequena e de fala rápida, sentava-se na poltrona de couro, os dedos nervosamente entrelaçados. O detetive Pedro, observando-a com atenção, iniciou o interrogatório. — Maria, agradeço sua presença. Seu depoimento é importante para a investigação da morte do Sr. Vicente. Conte-me tudo sobre seu dia de trabalho, no dia

Capítulo 7 Mas uma invasão, o que será?   A noite caiu, e com ela, a fome.  Lia decidiu preparar um jantar simples: macarrão instantâneo.  Fácil, rápido e… potencialmente desastroso.   Enquanto esperava a água ferver, Lia resolveu organizar suas poucas roupas.  Ela abriu seu armário improvisado, uma pilha de caixas de papelão, e começou a dobrar suas peças de roupa.  De repente, algo se mexeu dentro de uma das caixas.   — Não acredito! — Lia gritou, pulando para trás. —  Mais

Capítulo 14 A festa de aniversário para ser organizada O sol da tarde entrava pelas janelas da casa de Beatriz, aquecendo o ambiente com uma luz dourada. O cheiro de pipoca doce pairava no ar, enquanto as quatro amigas se jogavam nas almofadas coloridas da sala, prontas para mais uma sessão de planejamento da festa. "Quatro vestidos, meninas? Vocês estão exagerando!", brincou Laura, com um sorriso no rosto. Beatriz deu de ombros. "Eu quero que cada vestido represente uma f

Capítulo 14 O Brilho Divertido no Olhar Dele O sinal tocou, anunciando o fim da aula. Laura guardou seus materiais apressadamente, ansiosa para sair da sala. A imagem de Pedro com a tal garota ainda pairava em sua mente, alimentando um ciúme que ela se recusava a admitir. Ao sair da sala, a cena se repetiu: a garota, encostada no corredor, segurando o braço de Pedro enquanto conversavam. Laura sentiu o sangue ferver nas veias. A garota sorria, e Pedro parecia à vontade com a

Capítulo 13 Analisando o depoimento do mordomo Os detetives Silva e Pedro trocaram olhares significativos assim que Alfredo deixou a biblioteca. O silêncio preencheu o espaço, interrompido apenas pelo tique-taque do relógio de parede. — O que achou, Silva? — perguntou Pedro, quebrando o silêncio. — Alfredo é um homem de hábitos, meticuloso. Cada detalhe, cada palavra, tudo parece ensaiado. Mas notei um leve tremor em sua voz quando mencionou Ricardo. Pedro assentiu, concor

Capítulo 6 Esquilos gosta de café? O segundo dia amanheceu com uma trégua. O teto estava seco, o gás estava funcionando, e a água quente também. Lia acordou com um sorriso, sentindo-se otimista. “Hoje será um dia tranquilo”, pensou ela. Engano seu. Sua primeira missão do dia era lavar a louça. A panela usada para coletar a água da “cachoeira” do dia anterior ainda estava cheia de água suja e alguns detritos misteriosos. — Vamos lá, guerreiros da louça! — Lia anuncio

Capítulo 13 Os dias se passaram em um turbilhão de atividades e expectativas. A amizade entre Laura, Beatriz, Alice e Sofia se fortalecia a cada dia, enquanto se preparavam para um evento muito especial: a festa de 15 anos de cada uma delas. A ideia de comemorarem juntas surgiu em um desses encontros do grupo de estudos, e a partir daí, a imaginação das meninas voou alto. Em uma tarde ensolarada, reunidas na varanda de Laura, com o aroma de bolo de chocolate recém-assado pai

Capítulo 13   Tormenta de Ciúmes: Uma Alma em Desespero O ar da manhã estava fresco, carregado com o cheiro de terra molhada da chuva da noite anterior. Laura caminhava pelos corredores da escola, mas seus pensamentos ainda estavam presos na noite anterior, na confissão de Gui e na declaração de Pedro. A confusão era um nó em seu estômago, e a incerteza, um peso em seus ombros. De repente, avistou Pedro no pátio, conversando animadamente com uma garota que Laura nunca tinha

Capítulo 12 Depoimento do mordomo A tarde já escurecia quando o mordomo, Alfredo, um homem elegante e de fala impecável, entrou na biblioteca. Ele se moveu com a mesma precisão e discrição que demonstrava em seu trabalho. O detetive Pedro, observando-o atentamente, sentiu que este depoimento poderia ser crucial. — Alfredo, agradeço sua presença. Seu depoimento é vital para a investigação da morte do Sr. Vicente. Vamos começar pelo seu dia de trabalho, no dia do assassina

Capítulo 5 Meu teto está chorando A tarde chegou, trazendo consigo a promessa de um pôr do sol lindo, visível pela janela do minúsculo apartamento de Lia. Mas a beleza do cenário foi rapidamente ofuscada por um novo problema: um vazamento no teto. Uma fina gotícula de água começou a cair, logo seguida por outra, e outra, até que um verdadeiro fio d'água começou a escorrer, formando uma pequena cachoeira que ameaçava inundar o seu já apertado espaço. — Não acredito! — L

Capítulo 12 O sol se punha, tingindo o céu de tons alaranjados e róseos, enquanto Laura, Beatriz, Alice e Sofia caminhavam juntas para casa. O asfalto quente ainda irradiava o calor do dia, e o ar carregava o aroma adocicado das flores dos jardins vizinhos. Laura suspirou, aliviada. "Ainda não acredito que a diretora realmente nos ouviu. Achei que seríamos ignoradas de novo." Beatriz sorriu, apertando o passo. "Eu também! Mas acho que as provas que reunimos fizeram a difere

Capítulo 12 A Sombra da Mangueira: Um Amor Inesperado Laura respirou fundo, sentindo o ar gélido da noite abraçar sua pele. Precisava urgentemente desabafar, e Gui sempre fora seu confidente. Pegou o celular e enviou uma mensagem: "Preciso te ver. Pode ser agora?". A resposta veio num instante: "No nosso lugar de sempre. Te espero". Enquanto caminhava para o lugar secreto dos dois, um banco escondido sob a sombra de uma mangueira centenária, Laura revivia a conversa com Pedr

Capítulo 11 INT. DELEGACIA - SALA DE REUNIÕES - NOITE No escritório da delegacia, a atmosfera era densa e carregada de frustração. As paredes pareciam se fechar sobre Pedro e Silva, enquanto eles tentavam montar o intrincado quebra-cabeça do assassinato de Vicente. Silva entrou na sala, o relatório do depoimento de Seu João em mãos. — Pedro, o motorista confirma o que já sabemos: Ricardo estava nervoso e agitado. — disse Silva, sentando-se na cadeira em frente à mesa.

Capítulo 4 Sem água quente A manhã seguinte começou com um novo desafio: a falta de água quente. Lia ligou a torneira, esperando o jato revigorante que prometia um bom começo de dia, mas só saiu um fiozinho de água gelada. — Opa! — Lia exclamou, sentindo o choque térmico. — Parece que a água quente decidiu tirar férias sem aviso prévio! Ela improvisou um banho frio, que mais parecia uma imersão polar, saindo do banheiro com os dentes batendo e a pele arrepiada. Para

Capítulo 11 Além das Regras:O Diário da Discórdia Com o retorno de Clarice e suas amigas se aproximando, a apreensão crescia entre Laura, Beatriz, Alice e Sofia. Elas se reuniram novamente, decididas a traçar um plano. Laura: "Meninas, precisamos estar preparadas. Não podemos deixar que a volta delas nos pegue de surpresa." Beatriz: "Concordo. Mas como vamos fazer isso? Já tentamos de tudo." Alice: "Talvez devêssemos focar em documentar tudo. Tirar fotos, gravar áudios, qu

Capítulo 11 O beijo na bochecha:Uma História de Amor em Pausa Laura observou Pedro desaparecer na noite, pulando a janela com uma agilidade que contrastava com a confusão que tomava conta do seu coração. Um misto de alívio e culpa a invadiu. Alívio por ter evitado um momento mais íntimo para o qual não se sentia preparada, e culpa por talvez ter magoado Pedro com sua hesitação. Enquanto ele sumia na escuridão, ela sentiu um aperto no peito. Pedro havia sido tão compreensivo

Capítulo 11 "O Labirinto Submerso: Uma Jornada nas Profundezas da Cidade Perdida" Elara sorriu levemente, um misto de admiração e apreensão em seus olhos. "Então vamos, Ronan. Mas lembre-se, a prudência é tão importante quanto a coragem." O labirinto subaquático era um espetáculo de beleza e perigo, um eco fantasmagórico de uma cidade outrora vibrante. A arquitetura, em estilo que desafiava a classificação temporal, era uma mistura de precisão geométrica e formas orgânica

Capítulo 3 A barata ninja   O sol raiou forte, batendo diretamente na janela do minúsculo apartamento de Lia.  Ela acordou com um estrondo – o barulho de uma panela caindo no chão da cozinha, resultado de uma barata gigante que havia decidido fazer um tour matinal pelos seus poucos utensílios.   — AAAAH! — Lia gritou, pulando da cama e quase derrubando a pilha precária de roupas que servia como criado-mudo.  A barata, impávida, continuou sua jornada rumo à liberdade.   — Bom

Capítulo 10 Depoimento do motorista O detetive Pedro observou o motorista, Seu João, um homem magro e de poucos cabelos grisalhos, sentar-se na poltrona de couro da biblioteca. A tarde já caía, lançando sombras longas sobre os livros encadernados. O ar estava pesado, carregado pela gravidade do caso. Pedro abriu seu bloco de notas, o olhar fixo em Seu João. — Seu João, agradeço sua presença. Seu depoimento é importante para a investigação da morte do Sr. Vicente. Vamos c