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Ronan e os segredos escondidos através das pedras

  • Foto do escritor: Magvania P. Nunes
    Magvania P. Nunes
  • 5 de ago.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de ago.


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biblioteca submersa de Lys



"A luz dos cogumelos é perfeita," Elara comentou, enquanto nadavam pelas passagens submersas. "Suave o suficiente para não atrair predadores, mas forte o suficiente para iluminar o caminho."

"Sim," Ronan concordou. "Os ancestrais conheciam os segredos do mar. Eles nos deixaram este presente."

Assim, guiados, pelos conhecimento ancestral e pela luz suave dos cogumelos bioluminescentes, Ronan e Elara enfrentaram os perigos das profundezas, superando os desafios físicos e mentais, até alcançarem a Cidade Submersa jazia adormecida nas profundezas, era um labirinto de arquitetura antiga, agora corroída pelo tempo e pela água salgada. Edifícios de pedra, outrora imponentes, estavam cobertos de corais vibrantes e algas esverdeadas, criando um cenário fantasmagórico e belo ao mesmo tempo. Ruínas de templos e palácios se estendiam por corredores submersos, seus detalhes parcialmente obscurecidos pela areia e sedimentos, mas ainda visíveis em flashes de luz. Grandes estátuas, quase totalmente cobertas por conchas e criaturas marinhas, guardavam entradas misteriosas, algumas revelando passagens secretas, outras levando a câmaras inundadas. A água era surpreendentemente clara em alguns pontos, permitindo uma visão nítida dos detalhes arquitetônicos e das criaturas marinhas que habitavam a cidade. Em outros, a água estava turva, carregada de sedimentos e criando uma atmosfera quase opressiva. A jornada até a cidade perdida foi um teste de suas habilidades, de sua resistência e de sua parceria, preparando-os para os desafios que ainda os aguardavam nas profundezas do oceano.

“Precisamos encontrar a biblioteca submersa, com isso vamos encontrar o coração de lys . Diz Elara.

A busca pela biblioteca submersa de Lys começou com um fragmento de informação, um sussurro em uma antiga lenda:

"Segundo a lenda," Elara explicou, "a biblioteca de Lys não foi totalmente destruída quando a cidade afundou. Ela está escondida, protegida por encantamentos poderosos."

Ronan, respondeu: "As lendas costumam ser exageradas, mas a possibilidade de encontrar conhecimento perdido é tentadora demais para ignorar."

uma biblioteca secreta, preservada pelas águas, guardando os segredos da cidade perdida. Ronan e Elara, guiados por essa lenda e por alguns indícios encontrados em mapas antigos, navegaram pelas águas turbulentas que circundavam as ruínas de Lys.

"De acordo com as anotações do Mestre Alaric," Elara disse, apontando para um pergaminho desbotado, "a biblioteca situa-se sob o que restou do Grande Templo Solar. Precisamos encontrar a entrada submersa."

Ronan, examinando o mapa com atenção, respondeu: "O mapa é muito antigo e está bastante danificado, mas parece indicar uma entrada escondida atrás de uma estátua colossal de um deus-sol, quase totalmente coberta de corais."

Após horas de busca pelas ruínas submersas do Grande Templo Solar, lutando contra fortes correntes e a visibilidade reduzida, eles avistaram a estátua colossal. Coberta por algas e corais, a estátua estava quase totalmente integrada ao ambiente.

"É aqui," Elara disse, sua voz baixa e tensa. "Mas como vamos acessar a entrada?"

Ronan, examinando a estátua de perto, descobriu uma pequena fenda atrás de uma das mãos do deus-sol. "Veja, esta fenda não parece natural. Pode ser a entrada."

A descida foi difícil. A visibilidade era péssima, a água fria e turva, e a pressão aumentava constantemente. Guiados por fragmentos de mapas antigos, eles navegaram por um labirinto de ruínas submersas. Em um determinado momento, Ronan sentiu uma vibração estranha, como se a própria água estivesse sussurrando.

"Elara, você sente isso?" Ronan perguntou, sua voz um pouco abafada pela água do mar.

"Sim," Elara respondeu. "É uma energia... diferente. Como se a própria cidade estivesse tentando nos guiar."

De repente, uma pedra próxima brilhou intensamente, e uma voz ecoou na mente de Ronan, clara e cristalina: “Buscadores do conhecimento perdido, sigam a correnteza da memória, onde a sabedoria repousa em silêncio.”

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