Jardim Laura: O Amor É Uma Tela Em Branco
- Magvania P. Nunes
- há 2 horas
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Capítulo 26
O Jardim das Reflexões
Na manhã seguinte, o sol nasceu radiante, pintando o céu com tons de rosa e laranja. O ar fresco da manhã invadia a casa, trazendo consigo o perfume das flores e o canto dos pássaros. Laura acordou com uma sensação de leveza, como se um peso tivesse sido retirado de seus ombros.
Após um café da manhã simples e revigorante, Laura e sua avó saíram para o jardim. A avó caminhava com passos firmes. Laura a acompanhava, observando a beleza da natureza ao seu redor.
O jardim era um paraíso de cores e aromas. Rosas de todas as cores se exibiam em meio a margaridas, girassóis e lavandas. Abelhas zumbiam ao redor das flores, coletando o néctar doce. O som suave do vento balançando as árvores criava uma melodia relaxante.
"Que lindo, vovó", disse Laura, admirada. "Você tem um dom para to care das plantas."
Respondeu a avó, sorrindo. "As plantas são como as pessoas. Precisam de cuidado, atenção e amor para florescerem. E, assim como as pessoas, cada planta tem sua própria beleza e singularidade."
A avó parou em frente a um roseiral, observando as flores com admiração. "Veja essas rosas, Laura. Cada uma tem uma cor e um perfume diferente. Algumas são vermelhas, outras são brancas, outras são amarelas. Mas todas são rosas, e todas são belas à sua maneira."
Laura se aproximou das rosas, sentindo o perfume suave e delicado. "É verdade, vovó. Elas são lindas."
"Assim como você e seu amigo ", disse a avó, olhando para Laura com um sorriso. "Cada um de vocês tem sua própria beleza e singularidade. E é isso que torna a amizade de vocês tão especial."
Laura suspirou, sentindo o peso de suas preocupações voltar à tona. "Mas nós estamos brigados, vovó. Eu não sei se vamos conseguir superar isso."
A avó pegou uma rosa vermelha, observando-a com atenção. "As rosas têm espinhos. Mas isso não impede que elas sejam belas e perfumadas. Assim como as amizades, às vezes têm espinhos, momentos difíceis. Mas isso não significa que elas não valham a pena."
A avó entregou a rosa a Laura. "Leve essa rosa com você, querida. E sempre que se sentir triste ou confusa, olhe para ela e lembre-se de que, mesmo com espinhos, a beleza e o perfume sempre prevalecem."

Laura pegou a rosa, sentindo o toque suave das pétalas em sua pele. "Obrigada, vovó", disse Laura, com a voz embargada. "Você sempre sabe o que dizer."
A avó sorriu gentilmente. "Eu só quero te ver feliz, meu amor. E a felicidade só é possível quando aprendemos a lidar com os espinhos da vida."
Elas continuaram caminhando pelo jardim, colhendo flores e conversando sobre a vida. A avó compartilhou histórias de sua juventude, de seus amores e de suas perdas. Laura ouvia atentamente, aprendendo com a sabedoria e a experiência da avó.
No final da tarde, sentaram-se em um banco de madeira, à sombra de uma árvore frondosa. O sol se punha no horizonte, pintando o céu com cores vibrantes.
"Obrigada por tudo, vovó", disse Laura, abraçando a avó com carinho. "Eu me sinto muito melhor agora."
"Eu fico feliz em ouvir isso, meu amor", respondeu a avó, acariciando os cabelos de Laura. "Lembre-se sempre de que você é forte e capaz de superar qualquer obstáculo. E que eu sempre estarei aqui para te apoiar."
Laura sorriu, sentindo-se grata por ter uma avó tão sábia e amorosa. Sabia que, com a ajuda dela, conseguiria encontrar a paz e a força necessárias para enfrentar seus p
roblemas e tomar as decisões certas.





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