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Ronan e os segredos escondidos através das pedras

  • Foto do escritor: Magvania P. Nunes
    Magvania P. Nunes
  • 30 de jun.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 29 de out.


Capítulo 3




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O mapa das estrelas perdidas


A jornada seguinte levou-os às ruínas do Templo do Sol, um labirinto de pedras desmoronadas e corredores escuros. O enigma que guardava o Mapa das Estrelas Perdidas era um complexo quebra-cabeça envolvendo símbolos solares e lunares, que Elara, com sua experiência aguçada e conhecimento astrológico, iria decifrar até encontrar o caminho ao mapa...

As ruínas do Templo do Sol eram um labirinto sombrio e opressivo. Pedras desmoronadas formavam corredores estreitos e sinuosos, onde a luz do sol mal conseguia penetrar. Um silêncio pesado pairava no ar, quebrado apenas pelo eco de seus passos e pelo sussurro do vento entre as fendas das paredes. Elara, com seu conhecimento de astronomia e arqueologia, examinava as paredes cobertas de símbolos solares e lunares, enquanto Ronan sentia a presença de algo antigo e misterioso pairando sobre o local.

Ao tocar uma pedra particularmente antiga e esculpida com intrincados símbolos solares, Ronan ouviu um sussurro em sua mente, uma voz antiga e profunda que só ele conseguia perceber:

Pedra: O Sol e a Lua se entrelaçam, revelando o caminho. Observe os signos, e a verdade se mostrará.

Ronan seguiu as instruções da pedra, examinando os símbolos com mais atenção. Ele notou padrões e sequências que antes pareciam aleatórios. Enquanto isso, Elara continuava a decifrar os símbolos, sua concentração total. Ela não percebia os sussurros das pedras, mas sua intuição e conhecimento a guiaram para a solução do enigma.

Em um corredor mais profundo e escuro, Ronan tocou outra pedra, esculpida com uma serpente enroscada em torno de uma estrela.

Pedra: A serpente do tempo guarda o segredo das estrelas perdidas. Resolva seu enigma, e o caminho se abrirá.

Desta vez, o sussurro continha um desafio mais complexo. Ronan sentiu um frio percorrer sua espinha. Ele percebeu que os símbolos não eram apenas decorativos, mas parte de um quebra-cabeça astrológico que precisava ser resolvido. Ele estudou os símbolos com cuidado, tentando encontrar a conexão entre eles. Os sussurros das pedras o guiaram, fornecendo dicas sutis e enigmáticas.


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Finalmente, após horas de estudo e análise, Ronan compreendeu a solução. Ele comunicou suas descobertas a Elara, que, com sua experiência, confirmou a solução e identificou a localização exata do Mapa das Estrelas Perdidas. Um pequeno compartimento secreto, escondido atrás de uma pedra solta, revelou, o mapa que era um pergaminho antigo e desbotado, feito de um material que parecia próximo da decomposição. Seu tamanho era aproximadamente o de uma folha de papel comum, mas as bordas estavam irregulares e desfiadas pelo tempo e pela umidade. O pergaminho era de um tom amarelado-escuro, quase marrom em algumas áreas, com manchas escuras e rachaduras que indicavam sua grande idade. A tinta utilizada para desenhar o mapa também estava desbotada, em alguns lugares quase invisível, exigindo uma observação cuidadosa para decifrar os traços.

O caminho para a Cidade Submersa não era representado por uma linha contínua, mas por uma série de símbolos e desenhos que indicavam pontos de referência e rotas alternativas. Estrelas estilizadas representavam pontos de orientação celeste, enquanto símbolos de água, montanhas e cavernas indicavam os obstáculos naturais do terreno. Imagens estilizadas de criaturas marinhas e símbolos que pareciam representar armadilhas ou perigos ocultos estavam estrategicamente posicionados ao longo do trajeto. Algumas seções do mapa eram mais detalhadas que outras, indicando áreas de maior risco ou complexidade.

O mapa não mostrava uma rota linear e direta. Em vez disso, ele apresentava um caminho sinuoso e complexo, com bifurcações e desvios que sugeriam a necessidade de escolhas estratégicas e adaptação ao longo da jornada. Algumas rotas eram representadas por linhas mais finas e tênues, sugerindo caminhos perigosos ou pouco recomendados. Outras, mais grossas e destacadas, indicavam rotas mais seguras, mas possivelmente mais longas.

O mapa não era apenas um guia geográfico, mas também um aviso de perigos e um guia estratégico para a jornada até a Cidade Submersa. Sua aparência antiga e fragmentada refletia a natureza enigmática e perigosa da aventura que Ronan e Elara estavam prestes a empreender.

Mostrava um caminho sinuoso até a Cidade Submersa, indicando caminhos secretos e perigos ocultos. O mapa também continha avisos sobre criaturas perigosas e armadilhas mortais que Ronan e Elara teriam que enfrentar.

Ao pegar o mapa, Ronan sentiu uma última mensagem das pedras ecoando em sua mente:

Pedra: O caminho é longo e perigoso. A confiança é sua melhor aliada, mas a prudência é sua armadura.

Ronan e Elara, munidos do mapa e com a ajuda dos sussurros enigmáticos das pedras, estavam prontos para enfrentar os perigos que os aguardavam na Cidade Submersa. A jornada havia sido desafiadora, mas a combinação do conhecimento de Elara e da intuição guiada pelos sussurros das pedras para Ronan, os conduziu ao sucesso.

Ronan precisará do Mapa das Estrelas Perdidas para navegar até a Cidade Submersa. A cidade está escondida, sua entrada camuflada e seu acesso dependente de um conhecimento preciso da geografia subterrânea e das correntes marítimas. O mapa, com seus símbolos e indicações enigmáticas, é o único guia capaz de conduzir Ronan e Elara pelos caminhos ocultos e perigosos que levam à entrada submersa da cidade. Sem o mapa, eles se perderiam nas profundezas, enfrentando perigos desconhecidos e sem a possibilidade de encontrar a entrada.

A obtenção do mapa não foi difícil porque o enigma que o protegia, embora complexo, foi resolvido com a combinação do conhecimento astrológico de Elara e a intuição de Ronan, guiada pelos sussurros das pedras. Não havia armadilhas físicas, monstros ou guardiões que protegiam o mapa. A dificuldade residia na decifração do quebra-cabeça, não em superar obstáculos físicos.

Enquanto Ronan decifrava o enigma, as pedras sussurravam em sua mente:

Primeira Pedra: O tempo é um rio que flui, e as estrelas são seus guias. Busque o fluxo, e o caminho se revelará. (Este sussurro incentivava Ronan a buscar a solução no tempo e nas constelações, sem representar um obstáculo.)

Segunda Pedra: A serpente cósmica guarda o segredo das estrelas perdidas. Siga seu rastro, e a verdade emergirá. (Este sussurro oferecia uma metáfora para a solução do enigma, sem criar um obstáculo físico.)

Terceira Pedra: A Lua e o Sol se unem em um abraço eterno, revelando o caminho oculto. Busque a união, e o mapa será seu. (Este sussurro indicava a solução através da combinação de símbolos solares e lunares, sem apresentar um impedimento.)

Elara, embora não ouvisse os sussurros, contribuiu ativamente para a resolução do enigma com seu conhecimento astrológico e sua capacidade de interpretar os símbolos. A obtenção do mapa, portanto, foi um esforço conjunto, onde a intuição de Ronan, guiada pelos sussurros enigmáticos das pedras, se combinou com a perícia de Elara, resultando na descoberta do mapa sem qualquer tipo de confronto físico ou obstáculo material. A dificuldade residia na interpretação dos símbolos e na resolução

do enigma, não em superar barreiras físicas.

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