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Sem Elas, Nada Seria Igual: amigas e irmãs de almas

  • Foto do escritor: Magvania P. Nunes
    Magvania P. Nunes
  • 26 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de ago.




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Festa do pijama



A noite finalmente chegou, e a casa de Laura estava tomada por um turbilhão de risos, sussurros e a animação contagiante das quatro amigas. A noite prometia ser mágica, e não decepcionou. A casa de Laura, normalmente aconchegante, transformou-se em um cenário vibrante e divertido para a festa do pijama.  Luzes pisca-pisca criavam um ambiente mágico, e balões coloridos flutuavam pelo ar, criando uma atmosfera festiva e irresistível.   A sala de estar, transformada em um acampamento improvisado, abrigava quatro colchões espalhados pelo chão, cobertos por edredons coloridos.  No centro, uma montanha de travesseiros e cobertores convidava a aconchegos e confidências.

 

“Gente, a caça ao tesouro começa AGORA!”, exclamou Alice, com um brilho travesso nos olhos, segurando um mapa antigo, envelhecido e misterioso, repleto de desenhos enigmáticos e pistas escritas em uma caligrafia quase ilegível. “A primeira pista está escondida... dentro do pote de biscoitos amanteigados!”

 

 

Sofia, sempre rápida e esperta, foi a primeira a encontrar a pista: um pequeno pergaminho amarrotado, com um enigma escrito em letras garrafais: “Onde o tempo para, mas a diversão nunca acaba?”. Após uma discussão animada e cheia de teorias, Beatriz, com sua perspicácia admirável, deduziu a resposta: “Na frente da televisão!”.

 

 A próxima pista, escondida atrás da televisão, era um quebra-cabeça intricado, com a imagem de um bolo delicioso, decorado com cerejas brilhantes. Laura, com sua habilidade excepcional em jogos, montou o quebra-cabeça rapidamente, revelando a próxima pista: “Onde a água corre, mas não há rio?”.  Após uma breve, mas hilária, discussão, elas descobriram a resposta: o chuveiro.

 

A última pista, escondida dentro de uma caneca fofa de unicórnio, as levou até o quarto de Laura, onde um baú de madeira antigo, enfeitado com ferragens brilhantes, continha o “tesouro”: uma caixa de bombons artesanais, deliciosos e irresistíveis, e um pote gigante de pipoca amanteigada, com um aroma irresistível.  A alegria foi explosiva, um turbilhão de gritos e abraços entusiasmados.

 

 

 

Após a emocionante caça ao tesouro, o concurso de fantasias começou.  Laura, deslumbrante em seu traje de unicórnio cintilante, desfilou com graça e elegância, exibindo uma cauda de unicórnio macia e brilhante. Sofia, com sua espada de pirata reluzente, fez poses dramáticas e cheias de estilo. Alice, com sua maquiagem de zumbi fashion, causou um susto divertido, arrancando gargalhadas da turma.  Beatriz, com sua lupa e chapéu de detetive, investigou cada detalhe da fantasia das amigas, julgando com seriedade e humor.  No final, a vencedora foi Laura, com sua fantasia criativa e brilhante.

 

 

 

Depois de muita risada e brincadeiras, o momento dos filmes chegou.  Apesar de terem prometido filmes de terror “bobinhos”, acabaram assistindo a um filme mais assustador do que imaginavam.  Sofia, a mais medrosa, se escondeu embaixo dos cobertores a maior parte do tempo, emitindo gritinhos agudos e divertidos a cada susto.  As outras, entretanto, se divertiram com os sustos e gritinhos, compartilhando piadas e comentários sarcásticos.

 

 

 

Entre um filme e outro, as amigas compartilharam segredos e confidências, fortalecendo os laços de amizade que as uniam desde a infância.  A conversa fluía naturalmente, intercalada por gargalhadas altas e momentos de profunda cumplicidade.  A madrugada chegava, mas a energia das amigas permanecia contagiante.  A conversa animada seguiu até o sol raiar, pintando o céu com tons suaves de rosa e laranja.  Exaustas, mas felizes, as quatro amigas adormeceram juntas, abraçadas, em meio a uma montanha de travesseiros e cobertores,  criando memórias inesquecíveis de uma noite mágica e divertida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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