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O mundo de Laura: Descobertas da adolescência e o primeiro amor

  • Foto do escritor: Magvania P. Nunes
    Magvania P. Nunes
  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de ago.


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Um oásis de paz



A amizade deles florescia, um oásis de paz no meio da rotina familiar de Laura. Um sábado ensolarado, eles decidiram ir ao parque.

"Vamos, preguiçosa! O sol está lindo!", Gui a chamou, batendo levemente em sua porta.

Laura abriu a porta, sorrindo. "Já estou indo! Só preciso pegar meu livro." Ela carregava um livro de poesia, um presente de seu pai.

No parque, sentados sob a sombra de uma árvore frondosa, eles leram em silêncio por um tempo. O som dos pássaros e o leve sussurro das folhas criavam uma atmosfera serena.

"Esse poema é lindo", Gui comentou, fechando seu livro. "De quem é?"

"Do meu pai. Ele escreve poemas às vezes. Ele me deu esse livro de presente." Laura sorriu, um brilho especial em seus olhos ao falar do pai.

"Seu pai parece ser incrível", Gui disse, observando-a. "Ele te ama muito, né?"

"Sim, muito. Ele é a minha âncora." Laura suspirou, sentindo um nó na garganta. "Às vezes sinto que sou a única que o entende de verdade."

"Entender os pais é complicado, né? Mas o importante é o amor que existe entre vocês." Gui pegou sua mão, transmitindo-lhe conforto. "E você sabe que pode contar comigo para o que precisar, certo?"

Laura apertou sua mão. "Sei sim. Obrigada, Gui."

Eles passaram a tarde conversando sobre seus sonhos, medos e aspirações. Gui compartilhou seu desejo de se tornar um arquiteto, desenhando projetos ambiciosos no caderno de esboços. Laura, por sua vez, falou sobre sua paixão por literatura e seu sonho de se tornar escritora.

"Você escreve? Poemas também?", Gui perguntou, curioso.

"Às vezes. Mas nada comparado ao meu pai. Ele tem um talento incrível." Laura sorriu, um pouco tímida.

"Deveria mostrar seus poemas para ele. Acho que ele ficaria orgulhoso."

"Talvez um dia. Mas agora, vamos aproveitar o resto do dia aqui no parque." Laura se espreguiçou, sentindo a brisa suave em seu rosto.

"Boa ideia. Podemos jogar bola depois?" Gui sugeriu.

"Podemos! Mas você sabe que eu sou péssima em esportes." Laura riu.

"Não tem problema. Eu te dou umas aulas." Gui sorriu, pegando a bola que havia trazido.

A tarde se estendeu, preenchida com risadas, brincadeiras e uma profunda sensação de conexão entre os dois amigos. No final do dia, enquanto caminhavam de volta para casa, Laura sentiu uma paz que há muito tempo não sentia. A companhia de Gui, a lembrança do amor de seu pai e a esperança de um futuro promissor preencheram seu coração com alegria. A vida ainda tinha seus desafios, mas ela tinha pessoas em quem confiar, pessoas que a amavam e a apoiavam. E isso, ela sabia, era tudo o que importava.

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