Decoração de natal Magia
- Magvania P. Nunes
- há 3 dias
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Capítulo 5
A procura da árvore de natal na floresta
O sol mal despontava no horizonte quando a vovó estacionou a velha caminhonete na frente da casa. A neve caía em flocos grossos, transformando a paisagem em um cenário de filme natalino. Vovó vestia um casaco de lã surrado, um gorro colorido e luvas grossas. Meus pais e eu, devidamente agasalhados, parecíamos esquimós em busca de aventura.
"Prontos para a aventura?" Vovó perguntou, com um sorriso travesso.
"Prontíssimos!" respondi, batendo os pés para espantar o frio.
A caminhonete rangia e sacolejava enquanto cortávamos a estrada coberta de neve. A paisagem era deslumbrante: montanhas imponentes, campos brancos e árvores cobertas de gelo. O silêncio era quebrado apenas pelo som do motor e pelo farfalhar da neve.
"Olha, vovó! Uma rena!" exclamei, apontando para um animal que cruzava a estrada.
Vovó sorriu. "Que sorte a nossa! Sinal de que o Natal está chegando."
Chegamos à cidade, e a praça principal estava toda enfeitada para o Natal. Luzes coloridas piscavam, guirlandas enfeitavam os postes e um Papai Noel gigante acenava para as crianças.
"Que lindo!" exclamei, maravilhada.
Entramos na loja de decorações natalinas, e meus olhos brilharam. Havia enfeites de todos os tipos: bolas coloridas, bonecos de neve, estrelas douradas, guirlandas de pinho, luzinhas de todas as cores e tamanhos.
"Uau! Por onde começamos?" perguntei, indecisa.
Vovó sorriu. "Vamos escolher os enfeites com calma e carinho. Afinal, eles vão alegrar a nossa casa durante toda a semana."
Começamos a percorrer os corredores da loja, admirando cada enfeite. Escolhemos bolas coloridas para a árvore, bonecos de neve para a lareira, guirlandas de pinho para a porta da frente e luzinhas piscantes para o jardim.
"Que tal para a decoração de natal estes bonequinhos de gengibre para a cozinha?" minha mãe sugeriu, mostrando um saquinho cheio de bonequinhos sorridentes.
"Ótima ideia!" Vovó respondeu. "E estes sininhos dourados para os corredores?"
Compramos enfeites para todos os cantos da casa: para os quartos, para os banheiros, para a lareira, para a cozinha, para os corredores, para a frente da casa e para o jardim. Queríamos que cada detalhe da transmitisse a magia do Natal.
Depois de horas de compras, a caminhonete estava lotada de caixas e sacolas. Mal cabíamos dentro dela!
"Acho que precisamos voltar para casa para descarregar tudo," disse meu pai, rindo. "A árvore não vai caber aqui dentro."
Voltamos para a casa da vovó, descarregamos os enfeites e partimos para a floresta em busca da árvore perfeita.

A floresta era um lugar mágico, com árvores altas e imponentes cobertas de neve. O sol filtrava entre os galhos, criando um jogo de luzes e sombras que me encantava.
"Que lindo!" exclamei, maravilhada.
Vovó sorriu, achando graça da minha animação. "É lindo mesmo, minha querida. Agora, escolha a árvore que mais te agradar."
Comecei a caminhar pela floresta, observando cada pinheiro com atenção. Havia árvores altas, baixas, grossas, finas, com galhos retos, com galhos tortos. Qual seria a árvore perfeita?
De repente, meus olhos se fixaram em um pinheiro que se destacava dos demais. Era alto, imponente, com galhos fartos e um verde vibrante. Era a árvore perfeita!
"Vovó, achei!" gritei, correndo em direção ao pinheiro. "É esta! É a árvore mais linda que eu já vi!"

Vovó se aproximou, admirando a árvore. "Você tem bom gosto, minha querida. Esta árvore é realmente especial."
Meu pai pegou o machado e começou a cortar a árvore. Em poucos minutos, ela estava caída no chão, pronta para ser levada para casa.
Com a ajuda de todos, colocamos a árvore na caminhonete e voltamos para a casa da vovó.






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