top of page

enfeite de natal Magia

  • Foto do escritor: Magvania P. Nunes
    Magvania P. Nunes
  • 17 de dez.
  • 2 min de leitura


uma sala com lareira de pedra, estantes de livros, poltronas, tapete e janelas, criando um ambiente  tranquilo.



Capítulo 4



Onde está a árvore de natal


 

A casa da vovó exalava um cheiro gostoso de bolo recém-assado, mas as paredes desnudas e a ausência de brilhos natalinos denunciavam que a magia do Natal ainda não havia chegado ali. Era um contraste curioso, como se a casa estivesse em compasso de espera, aguardando o toque especial para despertar.

 

"Que bom que chegaram, meus amores!" Vovó exclamou, seus olhos brilhando como duas estrelinhas. "Estava com tantas saudades!"

 

Seus braços me envolveram num abraço apertado, e senti o calor aconchegante que só ela sabia transmitir. Mas, ao olhar ao redor, percebi que a sala estava diferente. Não havia árvore de Natal, nem guirlandas, nem luzinhas piscando nenhum enfeite de natal .

 

"Vovó, cadê a árvore?" perguntei, curiosa.

 

Ela sorriu, um sorriso misterioso que me deixou ainda mais intrigada. "Ah, minha pequena, a árvore ainda está nos esperando. Amanhã, bem cedinho, vamos buscá-la na floresta."

 

"Na floresta?" meus olhos se arregalaram. "Que legal! Nunca fiz isso antes!"

 

Meus pais bocejaram, esticando os braços. A viagem havia sido longa, e o cansaço era evidente em seus rostos.

 

"Acho que o melhor a fazermos agora é descansar," disse meu pai. "Amanhã, teremos um dia cheio."

 

Vovó concordou, guiando-nos até os quartos. "Preparei tudo com muito carinho para vocês. Durmam bem, e sonhem com os anjos."

 

Deitei na cama macia, sentindo o cheiro suave de lavanda que impregnava os lençóis. O silêncio da noite era quebrado apenas pelo rangido suave do balanço na varanda e pela neve que caia.

 

"Boa noite, boneca," sussurrei para a boneca de pano que a vovó havia deixado em cima da cama.

 

Fechei os olhos, e logo fui embalada pelo sono. Sonhei com árvores de Natal gigantes, renas voadoras e um Papai Noel rechonchudo que me entregava um saco cheio de presentes.

 

Na manhã seguinte, acordei com o cheiro delicioso de café fresco. Vovó já estava na cozinha, preparando o café da manhã. Pulei da cama e sai correndo em direção da cozinha e assim que vir a vovó, abracei.

 

"Bom dia, dorminhoca!" ela exclamou, com um sorriso radiante. "Preparei um café da manhã especial para darmos início à nossa semana natalina."

 




 avó e neta compartilhando uma refeição juntas. Elas estão sentadas a uma mesa repleta de vários alimentos,



Na mesa, havia pães de queijo quentinhos, bolo de fubá cremoso, frutas frescas e um pote fumegante de chocolate quente. Comemos tudo com tanto apetite que parecia que não víamos comida há dias.

 

"E então, pessoal," disse meu pai, limpando a boca com um guardanapo, "qual será a primeira aventura natalina de hoje?"

 

Vovó sorriu, pegando um casaco e um gorro. "Vamos buscar a árvore! Mas, antes, precisamos passar na cidade para comprar alguns enfeites."

Cadê os enfeites vovó, a senhora não tem mais... Perguntei olhando para ela que estava procurando a chave da caminhonete.

Minha pequena, ainda tenho, mas nunca é de mas compra ainda mas para enfeitar a casa toda você concorda comigo. Disse ela passando a mão nos meus cabelos.

 

A semana natalina na casa da vovó estava apenas começando, e eu já sentia que seria a mais mágica de todas.

Comentários


bottom of page